O coordenador Lusófono para Angola e Moçambique do programa Anglicano de Luta contra a Malária, João Nelo, disse no final de um encontro de cortesia que manteve com o vice-governador da província do Cuando para o Sector Técnico e Infra-estruturas, Claudiosvaldo Nunda, que a zona fronteiriça entre Angola e Zâmbia representa uma área de alta vulnerabilidade sanitária, caracterizada pela circulação transfronteiriça intensa de populações, que dificulta o controlo epidemiológico e a cobertura adequada dos serviços.

João Baptista Nelo disse ser pertinente encontrar a melhor estratégia para conter os casos de malária no país, para que não possam transpor para a Namíbia e a Zâmbia, apesar de que, algumas ocorrências complexas poderão ser enviadas os referidos países irmãos.

Disse que desde o mês de Dezembro do ano transacto que a Namíbia declarou um surto de malária e muitos dos casos registados são de cidadãos angolanos que vivem ao longo da fronteira entre Angola e Namíbia, razão pela qual, está a se trabalhar para contribuir de forma positiva para que os angolanos residentes na fronteira possam encontrar resposta nas unidades sanitárias no território angolano.