O Secretário-Geral Adjunto da Ordem dos Enfermeiros de Angola (ORDENFA), Maximiano Victor, defendeu, nesta terça-feira, 26 de agosto, a implementação de um exame nacional obrigatório para os formandos do setor da saúde, com o objetivo de assegurar maior rigor na certificação dos profissionais que ingressam no mercado de trabalho.

A declaração surge na sequência do Decreto Executivo Conjunto n.º 13/25, de 20 de agosto, emitido pelos Ministérios da Saúde e da Educação, que determina a suspensão, por cinco anos, dos cursos técnicos profissionais de Enfermagem e Análises Clínicas em institutos técnicos de saúde públicos, público-privados e privados, abrangendo dez províncias do país.

De acordo com a ORDENFA, a proposta visa elevar o padrão de qualidade dos serviços de saúde e restaurar a confiança da população nos profissionais formados no país. A instituição acredita que, com critérios de avaliação mais rigorosos, será possível formar quadros mais competentes e preparados para os desafios do setor.

A discussão sobre a qualidade da formação em saúde ganha relevância no contexto atual, em que o Governo angolano procura reorganizar e disciplinar o surgimento de instituições privadas de formação técnica, com o intuito de melhorar o processo educativo e reforçar a assistência à população.