Promovida pelo Hospital Materno Infantil Azacont de Menezes, a iniciativa decorre até ao próximo dia 6 de Junho e conta com a participação de especialistas angolanos e estrangeiros. A médica Manuela Mendes garantiu que estão reunidas todas as condições para o início das intervenções, com a meta de atender cerca de 200 mulheres.

A fístula obstétrica é uma lesão no canal vaginal, geralmente provocada por partos prolongados sem assistência médica adequada, resultando em incontinência urinária. A condição, que afecta mais de dez mil mulheres no país, está frequentemente associada à exclusão social e ao estigma, situação que pode ser revertida com a cirurgia corretiva.

Com esta campanha, as autoridades de saúde esperam não apenas restaurar a saúde física das pacientes, mas também devolver-lhes dignidade e reintegração social.