Os Estados Unidos da América anunciaram a intenção de restringir o acesso às vacinas contra a COVID-19. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 20 de Maio, num editorial publicado na revista médica New England Journal of Medicine, recomendando-se a vacinação apenas para pessoas com 65 anos ou mais, ou para indivíduos em situação de risco.
Esta nova política alinha-se com as directrizes de outros países desenvolvidos, incluindo vários Estados-membros da União Europeia.
“Enquanto todos os outros países ricos restringiram as recomendações de vacinação a adultos mais velhos, geralmente pessoas com elevado risco de desenvolver formas graves de COVID-19, os Estados Unidos adoptaram uma abordagem uniforme para todos os grupos etários”, explicaram os responsáveis.
Segundo a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA), estão isentas da restrição pessoas entre os seis meses e os 64 anos de idade que apresentem condições que aumentem o risco de doenças graves, como asma, sida, diabetes, obesidade, esquizofrenia, tabagismo ou sedentarismo.
A FDA indicou ainda que será solicitado às empresas farmacêuticas que realizem ensaios clínicos para avaliar os benefícios da vacinação em pessoas saudáveis com menos de 65 anos. Está prevista a utilização de soluções salinas como placebo nos grupos de controlo.