A medida, assinada pelo Presidente dos Estados Unidos e com entrada em vigor a 9 de Junho, abrange também países como o Afeganistão, Birmânia, Chade, República Democrática do Congo, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen, além da Guiné Equatorial, membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“A entrada nos Estados Unidos de nacionais da Guiné Equatorial, como imigrantes e não imigrantes, fica totalmente suspensa”, determina a proclamação presidencial.

Outros sete países enfrentam restrições adicionais, nomeadamente o Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela.

A ordem executiva aplica-se tanto à entrada de imigrantes como de não imigrantes, sendo divulgada poucos dias após um atentado ocorrido no Colorado.

No domingo, um homem lançou engenhos incendiários contra participantes de uma marcha semanal, em apoio aos reféns israelitas detidos na Faixa de Gaza. De acordo com a Casa Branca, o alegado autor do ataque encontrava-se em território norte-americano “ilegalmente”.

“É política dos Estados Unidos proteger os seus cidadãos contra ataques terroristas e outras ameaças à segurança nacional ou à segurança pública”, justifica o documento.

A proclamação acrescenta ainda que “os protocolos e procedimentos de rastreio e verificação associados à concessão de vistos e outros processos de imigração desempenham um papel fundamental na aplicação dessa política”, reforçando a capacidade do país para “detetar estrangeiros que possam cometer, ajudar ou apoiar actos de terrorismo, ou que, de outra forma, representem uma ameaça à segurança”.