Sociedade

GOVERNO DE LUANDA REABILITA TROÇO ENTRE 11 DE NOVEMBRO E CALEMBA 2

- 04 de junho de 2025, publicado porAlbertina Gouveia
GOVERNO DE LUANDA REABILITA TROÇO ENTRE 11 DE NOVEMBRO E CALEMBA 2

Luís Nunes avançou a informação, ontem, à impren- sa, durante uma visita de constatação àquela municipalidade, que vai ser contemplada com várias obras, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), incluindo a reabilitação da via do Calemba 2, considerada prioritária, pela sua importância na melhoria da mobilidade urbana.

“Temos mais cinco ou seis acções previstas para o Cama- ma no âmbito do PIIM, além da construção de escolas com 12 a 24 salas de aula, que vão ajudar a responder à crescente demanda por educação pública”, garantiu.

Entre as acções previstas, está, também, a resolução de problemas transversais, como a falta de água e energia eléctrica, situação crítica em muitos bairros do município. 

Em relação à energia, foi destacado um plano especial com o Ministério da Energia e Águas, para mitigar as dificuldades no fornecimento. 

Na ocasião, o governador defendeu o combate cerrado à invasão de terrenos, considerando que “Luanda está com dificuldades de espaços para construção de infra-estruturas sociais”.

Luís Nunes reconheceu que a maior parte das inundações em alguns bairros tem a ver com a falta ou a obstrução das valas de drenagem, tendo indicado que “o problema está identificado e já foi alinhado na primeira fase do PIIM”.

Durante a visita do goverandor, a administradora municipal da Camama, Claudineth de Almeida, apresentou os problemas do município, com destaque para as vias de acesso e os efeitos das chuvas nas zonas de macrodrenagem. 

A visita incluiu a passagem por uma das zonas críticas de drenagem do município. Claudineth de Almeida esclareceu que as águas pluviais provenientes de municípios vizinhos como Viana e Kilamba Kiaxi atravessam a Camama, provocando alagamentos e destruindo infra-estruturas. “Uma das soluções apontadas envolve a demolição de 182 casas construídas em áreas de risco, que ficam totalmente inundadas durante a época chuvosa”, disse. O município da Camama, avançou, conta com 25 escolas públicas e 280 escolas privadas. “O número de escolas públicas é irrisório, precisamos de mais, tendo em conta a demanda”, disse, acrescentando que está em carteira a construção de uma nova escola pelo Governo Provincial. 

Clamor dos munícipes

Durante um encontro entre o governador de Luanda e moradores da Camama, foram ouvidas várias queixas e sugestões. 

“Ficamos semanas sem energia, perdemos frescos e os nossos electrodomésticos não resistem”, queixou-se Maria da Glória, ressaltando que só um lado do bairro tem água. “Isso não é justo”, considerou.

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