O acto teve lugar no Hotel Intercontinental e contou com a presença de membros do Conselho Consultivo dos órgãos que compõem o MININT, e convidados.  

O programa, que decorre sob o lema “Compromisso e valor: caminho para a excelência institucional”, é um esforço institucional que visa melhorar a prestação de serviço aos cidadãos como um compromisso com os valores que regem as sociedades modernas.

Oprograma contempla seminários sobre ética profissional, formação contínua em direitos humanos, reforço da fiscalização, promoção da cultura patriótica, apoio psicossocial aos efectivos, liderança e cumprimento de tarefas.

No acto de lançamento, Manuel Homem recordou que ao longo dos cerca de 50 anos de Independência Nacional, houve avanços significativos no reforço do comprometimento e sentido patriótico, que exigiu dos efectivos do Interior a adopção de políticas, estratégias e medidas focadas no alinhamento da actuação aos desafios que vão ao encontro das aspirações dos cidadãos.

Este legado, disse, permitiu que o Ministério do Interior se tornasse o que é hoje, uma instituição cada vez mais forte, mais dinâmica e mais comprometida com o bem-comum.

O ministro do Interior fez saber que hoje o serviço público deve ser pautado pela proximidade com os cidadãos, pela integridade dos seus agentes e por uma ética que vá além do cumprimento do dever. “Uma ética viva, humana, que reflicta os ideais de justiça, de respeito à dignidade da pessoa humana e do verdadeiro amor à Pátria”, disse.

Para Manuel Homem, o fortalecimento ético e patriótico representa o início de uma jornada corajosa e necessária de autoconhecimento, reforma interna e renascimento institucional.

Uma jornada que convoca a cada dirigente e efectivo a rever os princípios de actuação, a alinhar o serviço aos mais altos valores éticos, morais e patrióticos e a servir os cidadãos com mais dignidade, transparência e respeito.

Compromisso e valor

O ministro do Interior considerou que o “compromisso e valor” constitui um comprometimento entre o MININT e os cidadãos, lembrando que a farda usada pelos efectivos representa milhões de angolanos que esperam protecção, orientação e esperança.

O titular da pasta do Interior afirmou que com esse programa se pretende alcançar, mais do que disciplina, a consciência, transformação e a legitimidade institucional de todos os efectivos.

Disse que a sociedade espera por uma prestação de serviço policial mais eficaz e eficiente, um serviço de migração e estrangeiros vigilante e humanista, um sistema penitenciário mais humanizado e reabilitante, um corpo de bombeiros mais próximo e um serviço de investigação mais diligente e assertivo.

“Esse ideal só será possível se cada efectivo compreender que a sua missão é, sobretudo, servir; não é só impor, mas proteger; não é só punir, mas garantir a justiça, a ordem, a tranquilidade e a segurança públicas”, ressaltou o ministro do Interior.