O governo do Sudão do Sul manifestou o seu descontentamento, alegando que as prioridades nacionais têm sido negligenciadas nos processos decisórios da missão.
Durante as discussões, foram apresentados os principais desafios enfrentados no terreno, nomeadamente:
A manutenção da prisão domiciliária do primeiro vice-presidente, Riek Machar;
O ressurgimento de conflitos armados entre forças governamentais e grupos da oposição;
As ameaças políticas que comprometem a transição democrática e a realização de eleições livres e justas.
Apesar do cenário delicado, a UNMISS mantém-se empenhada em mitigar as tensões políticas, conter a violência armada e prestar apoio aos milhões de deslocados. O Sudão do Sul, o país mais jovem do mundo, continua a enfrentar riscos de uma nova guerra civil e de uma crise humanitária prolongada, que já forçou milhões de cidadãos a abandonarem as suas casas.