O cessar-fogo surge dias depois de o ex-presidente norte-americano Donald Trump ter provocado apreensão internacional ao reafirmar, no início de Abril, a imposição de tarifas mais agressivas sobre produtos chineses. À data, a medida foi comunicada na véspera do chamado “Dia do Libertador”, gerando incertezas nos mercados globais de energia.

Até à última semana de Abril, os EUA aplicavam tarifas que chegavam aos 145% sobre bens oriundos da China. Em resposta, Pequim mantinha uma taxa de 135%, agravando o clima de tensão comercial. Com a trégua anunciada, analistas esperam maior estabilidade no sector energético e nas economias mais vulneráveis a estas flutuações.

Em Angola, país fortemente dependente das exportações de petróleo, a notícia teve impacto positivo imediato. O preço do barril de Brent registou uma valorização próxima dos 3%, sendo negociado a 65,80 dólares norte-americanos na manhã desta segunda-feira, um sinal encorajador para países com economias baseadas no sector petrolífero.