Ao ser questionado sobre o início no mundo da música, Grace revelou que, inicialmente, não sonhava em ser músico. “O meu desejo era ser motorista. A paixão pela música nasceu com o tempo e por influência do meu meio social”, explicou.
Segundo o artista, o ano de 1990 marcou o início da sua carreira profissional, ao lado do seu grupo musical. O primeiro género que exploraram foi o Zouk, com raízes profundas na cultura cabo-verdiana.
“Na época, quem dominava o mercado era o grupo Antilhana. E, para sermos reconhecidos como banda e artistas, tivemos de os imitar”, contou.
Durante a entrevista, Grace Évora recordou vários dos seus grandes êxitos, que lhe permitiram alcançar notoriedade a nível internacional. Entre os temas destacados, mencionou: “Lolita”, “Tristeza Desse Mundo”, “Bia”, “El e Sabim”.
No segmento mais descontraído do programa, o cantor partilhou também a sua preferência gastronómica, revelando ser fã de um bom funge com carne seca.
Por fim, o músico enalteceu o mercado angolano, considerando-o promissor para a realização de grandes eventos e espectáculos: “O povo angolano é muito acolhedor e o feedback é sempre muito positivo”.