A entrega oficial das chaves às empresas vencedoras do concurso público para a exploração das dezanove lojas comerciais existentes no Centro Cultural Manuel Rui, na cidade do Huambo, ocorreu segunda-feira, durante uma cerimónia que contou a presença do ministro da Cultura.
Na ocasião, Filipe Silvino de Pina Zau, apelou os populares para o uso correcto das infra-estruturas construídas pelo Executivo com receitas públicas. O ministro da Cultura apelou igualmente a preservação do património do sector que dirige existente a nível da província do Huambo, para o benefício de toda a comunidade.
O acto de entrega dos estabelecimentos comerciais, decorreu no Auditório Principal do Centro Cultural Manuel Rui e foi testemunhado pelo governador da província do Huambo, Pereira Alfredo, membros do Governo, agentes culturais e membros da sociedade civil.
O ministro da Cultura disse que o Centro Cultural do Huambo vai continuar a acolher muitas actividades de grande vulto e por esta razão, deve ser sustentável e ter apoio do ponto de vista económico do pessoal, porque só com o Orçamento Geral do Estado (OGE) não seria possível.
Em declaração à imprensa, o ministro da Cultura explicou que os espaços entregues às empresas vencedoras do Concurso Público, correspondem em lojas, serviços de restauração, cafetaria, escritórios, geladarias e parques infantis que vão ser explorados de forma independente, com vista a rentabilizar e dar vida ao Centro Cultural Manuel Rui, conforme foi idealizado dentro das políticas do Ministério da Cultura.
Filipe Zau considerou o Centro Cultural Manuel Rui como uma infra-estrutura de arte e performance, que vai acolher inúmeras actividades de carácter literário, musical, teatro, dança, artes plásticas e conferências, além de ter um carácter comercial bastante aceitável, ao dispor do público amante da cultura.
O responsável avançou que as salas de conferências do Centro Cultural Manuel Rui vão, em breve, servir, também, para fazer trabalhos de investigação científica, para que as pessoas possam trabalhar em cooperação com as universidades existentes na região, para que o conhecimento da cultura possa aparecer dentro do centro.
“É o primeiro Centro Cultural de renome que temos no país, com este tipo de paradigma novo e que pode se tornar sustentável e daí, já podemos também pensar que o sucesso desta instituição, venha contribuir para idealizar outros centros a serem construídos nos próximos anos ao nível do país”, frisou.
O ministro afirmou que, todos os estabelecimentos comerciais à volta do Centro Cultural Manuel Rui, foram entregues mediante a realização do Concurso Público, por via de uma comissão que trabalhou durante cinco meses neste processo de avaliação das propostas das empresas, para sua devida exploração.