Em Luanda, a escassez de gás butano tem gerado longas filas e um aumento significativo nos preços, afectando sobretudo as famílias de baixa renda. Apesar das garantias da Sonangol Gás e Energias Renováveis (SonaGás) quanto à suficiência dos stocks, a realidade nas ruas é marcada pela incerteza e pela dificuldade de acesso ao produto.
Por outro lado, a SonaGás garante que não há falta de gás na capital e afirma que a sua maior instalação atingiu um recorde de produção de mais de 60 mil garrafas de gás de cozinha por dia.
O presidente da Comissão Executiva da SonaGás, Manuel Barroso, assegura que o preço da botija de gás se mantém inalterado e apela à população para denunciar os comerciantes que estiverem a praticar preços especulativos.
Ainda assim, os consumidores relatam dificuldades em encontrar o produto e denunciam preços exorbitantes. Em alguns pontos de venda, uma botija de gás doméstico está a ser comercializada a 5.000 kwanzas, muito acima dos habituais 1.200 kwanzas.
A situação evidencia a necessidade urgente de investimentos na infraestrutura de distribuição e de medidas eficazes para combater a especulação de preços, garantindo assim o acesso justo ao gás butano para toda a população de Luanda.