Estanislau Batista defendeu que a presença de empresas norte-americanas e africanas na cimeira permitirá à indústria petrolífera nacional ganhar visibilidade e acesso à tecnologia, conhecimento e novas oportunidades de investimento.
“Queremos mostrar que Angola está preparada para liderar, com competência e responsabilidade, o sector energético na região”, declarou.
De acordo com o responsável, a estratégia da PetroFund passa por criar condições para que empresas nacionais possam estabelecer relações duradouras com grandes operadores, sobretudo nos domínios da exploração, transição energética, digitalização de processos e capacitação de quadros.
A meta, segundo disse, é garantir que os investimentos se traduzam em benefícios concretos para a economia real.
“A nossa prioridade é fomentar negócios sustentáveis que resultem em transferência de tecnologia, geração de emprego e aumento da competitividade nacional”, acrescentou o gestor, sublinhando que o evento permitirá também atrair atenção de fundos internacionais interessados em investir em países com estabilidade e potencial comprovado de crescimento.
Estanislau Batista destacou ainda que Angola reúne condições logísticas, institucionais e de recursos para se tornar num pólo regional de serviços e inovação no sector petrolífero, desde que mantenha o actual ritmo de reformas e fortaleça os mecanismos de governança.
A realização da cimeira em Luanda é, segundo o PCA, uma oportunidade estratégica para reposicionar Angola no radar global da energia e diversificar as fontes de investimento.
“Queremos ser mais do que um destino de exploração. Pretendemos consolidar Angola como um parceiro relevante, capaz de agregar valor em toda a cadeia do sector”, referiu.