João Lusevikueno e os restantes membros eleitos vão cumprir um mandato de quatro anos (2025-2028), na sequência da interrupção de Fernando Alves Simões, que deixou a instituição para assumir a presidência da Federação Angolana de Futebol.

O novo presidente do órgão, instituído em 2022, foi eleito com 15 votos a favor, correspondentes ao mesmo número de equipas subscritoras da lista única, uma vez que um clube, não identificado, não apoiou João Lusevikueno.

Durante a campanha eleitoral, com a duração de sete dias, o agora eleito presidente apresentou-se como o sucessor de um percurso de dedicação e liderança iniciado há vários anos, com o objectivo de conferir maior autonomia, organização e profissionalismo ao futebol nacional.

O líder que será empossado propõe-se a implementar e consolidar a Liga como uma entidade robusta, eficaz e reconhecida além-fronteiras. A sua motivação é clara: o amor pelo futebol, a vontade de transformar e a convicção inabalável de que é possível fazer mais e melhor.

O programa de candidatura está estruturado em quatro grandes pilares: governação, sustentabilidade, competições e rendimento. Em cada um deles, são apresentadas propostas concretas e pragmáticas, desenhadas para responder aos principais entraves vividos pelos clubes que disputam o Campeonato Nacional.

Nos primeiros meses de mandato, Lusevikueno pretende trabalhar para encontrar uma estrutura para acomodar a ANCAF, o novo líder propôs, como medida provisória, que a associação passe a funcionar nas instalações da FAF, para permitir maior operacionalidade e uma ligação institucional mais estreita com o órgão máximo do futebol doméstico.