A actividade, que decorreu no domingo, no Campo do Prenda, em Luanda, juntou um público composto, maioritariamente, por jovens apreciadores das artes.
Em declarações ao Jornal de Angola, o vencedor explicou que a sensação de vencer a batalha, é algo extraordinário. Disse ser interessante quando se planeia alguma coisas e as tornamos real.
Quanto à preparação para o concurso, Elias Augusto contou que não foi das melhores, porque estava focado a trabalhar para um espectáculo de dança que foi convidado a participar.
"Precisava gerir o trabalho, os ensaios do espectáculo e os meus treinos para competição, o que estava a ser esgotante. Depois tive uma lesão no tornozelo faltando duas semanas para o evento, mas controlei-me.”
Neste período, explica, consegui ter alguns dias de treino mesmo lesionado, o que culminou com a vitória. Quanto ao prémio, significa para o músico, a consistência e determinação. "Tenho muitos projectos para mostrar com a dança. Estou a trabalhar para que as coisas aconteçam no tempo certo”.
No entanto, garantiu, o principal foco é manter a persistência nos campeonatos internacionais. Seja a batalhar ou fazer trabalhos artísticos em grandes palcos”.
O bailarino revelou que dança desde pequeno, porém o gosto pelas danças urbanas, em particular o Breaking, começou por influência da cultura hip-hop e do irmão mais velho. "Foi em 2009, que decidi aprender a dançar Breaking e ser um dos melhores B-Boy nessa categoria”.
Elias Augusto têm como referência no mundo da dança os bailarinos angolanos Aneth Silva, Wipax e Tássio José. A nível internacional, os bailarinos, Neguin (Brasil) e Lilou (França).